terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Minhas estatísticas enófilas para 2016

Findo o ano de 2016, achei que seria interessante jogar uma lupa sobre ele e ver como se comportou minha rotina enófila. Já estava na hora de dar um uso mais interessante àquela planilha de anotações gerais.

Sem mais delongas, vamos aos gráficos que separei com base nos vinhos degustados.

2016 | Distribuição por países

Pois bem, o país de onde mais degustei vinhos em 2016 foi a Argentina com 29 exemplares, seguida de perto pelo Chile (28) e pela Itália (27). Considerando que eu tenho tentado provar mais vinhos do velho mundo, esse resultado se deve praticamente às garrafas abertas a partir de cartas de restaurantes, a mesma coisa ocorrendo com o Chile. A Itália vem em terceiro porque é de lá que vêm os meus vinhos preferidos.

Não fosse a interrupção de nossas visitas a restaurantes em Outubro devido ao nascimento da minha filha, aposto que os hermanos estariam ainda mais isolados na liderança. Quanto aos demais países, sua representatividade foi mais ou menos como eu esperava. Em 2017 espero dar uma ênfase ainda maior aos vinhos do velho mundo, em especial os alemães e os da Europa oriental.


2016 | Distribuição por tipo de vinho

Sem muitas surpresas quanto ao gráfico acima, com exceção talvez dos espumantes tendo mais participação que os rosés. Foram 64% de tintos e 28% de brancos, será que estou na média de divisão de consumo?


2016 | Somente varietais (mínimo 85%)

Em se tratando de vinhos varietais, confesso que a Cabernet Sauvignon (12,1%) foi uma surpresa pra mim. Mas daí é possível ter uma ideia de quanto essa uva é predominante em nosso mercado, visto que por mais que ela não seja a minha favorita eu acabo gravitando em torno dela nas mais variadas situações de degustação. Minha favorita Sangiovese ficou em terceiro (8,1%), atrás da esperada Chardonnay (10,5%).

Uma surpresa menor foi ver a Tannat em quinto lugar, o que se deve obviamente ao tema do segundo encontro da Confraria Tênis e Vinho MT.

Não cheguei a fazer um gráfico levando em conta somente os blends, mas o país que ganhou disparado nessa categoria foi Portugal, que teve o mesmo tanto de garrafas de Espanha e França somadas. O que faz total sentido, uma vez que a esmagadora maioria dos vinhos lusitanos é produzida utilizando várias parcelas das uvas autóctones do país.

E os leitores, conseguiram ser fieis ou não às suas preferências?

Um abraço a todos e saúde!